Dia Vinte
Há algo estranho, outra ruptura
Uma ferida aberta que não se sutura
Estou sentado no banco e não vejo
Alguém como eu
Um medo latente da vida
Que com o tempo
Só cresceu
O sol já se põe e as famílias
Põe a mesa
A coragem latente do homem surpreende
Mesmo sem ser surpresa
O tempo ensina, traz a rima
E dois mil e quinhentos por mês
Toca o realengo do circo minimal
Continuo sentado, ouço tudo, dia vinte
Feliz Natal
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Essa tem seis precisos dias.
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