Somos ausentes
Espairecendo na dúvida
Trazendo o rancor à tona
Brincando no sonho desperto
De nossos pensamentos
Somos, de alguma forma
Capazes de muito
E tão impossibilitados
Por tanto, tantas, tanta coisa
Tantos tantos
De alguma forma, ainda somos
Apesar do pesar, dos sorrisos
Ainda temos o seu olhar
Que está lá, de algum jeito, seja qual for
Apesar do pesar, vendo
Vendo no que vai dar
Somos grãos de poeira dançantes
Em nossas cores
Que também são de Frida Callo, mas não só dela
Cada um é um tom em meio a essa aquarela
De alguma forma, somos cores
Cores admiráveis
De alguma forma admiráveis
Um comentário:
oi Marcelo, gostaria de ter escrito essa, está muito boa. Voce sintetizou tudo.
remete a:
"eu ando pelo mundo/ prestando atençao/em cores que eu nao sei o nome..."
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