quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Azul-Mar

Sim...eu estou vivo. Faz quase um mês, eu sei. 

Parece que a intensidade de outrora foi substituída por um marasmo...marasmo te a ver com o mar, não? Fica uma sobre ele, la mer.
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Azul-Mar
(Salve Cazuza)


Eu imagino o que os astros me dizem
E o que essa dor quer dizer para  você
Qual é a fera que reside no homem
O silêcio do que não era para ser

Me diz o que quero saber

Quando complica e fica...complicado
A estupidez que não tem mais fim
É fim de mês e o salário atrasado
Todo o "não " que existe no "sim"

Me fala o que quero ouvir

Olhos afoitos, procurando um remédio
A prevenção, as perdas e danos
Algo animado que espante o tédio
De todos esses vinte e quatro anos

Porque é que a gente é assim?
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Porque eu acho que, nessa vida, nós vemos uma quantidade absurda do tal negócio chamado "aquilo que queremos ver".

"O tal negócio", Marcelo, você não escrevia assim!

Eu sei, é o tal negócio, né?

Um comentário:

entre arabescos e nacaras disse...

oi Marcelo, realmente somos assim...mas veja que é bom que sejamos. Nem tudo precisa ser visto como é, é bom escolher o que ver, de preferencia só coisas boas, rs. Muita coisa nesta vida nao valem a pena, nao é? Acho que devemos cuidar da saude dos nossos olhos,rs, eles sao a porta de entrada para a nossa alma.

Espero que esteja bem, viva realmente.

Cazuza era um sábio, apesar dele, rs.