Os últimos dias flertaram com uma problemática que estava fermentando em minha mente.
O que é um amigo? Quando ele se torna um colega?
Então, eu acreditava que amigos seriam aquelas pessoas com as quais tivéssemos contato com um mínimo de frequência e que, por afinidade, nos quisessem por perto. Disto, laços e suporte mútuo derivariam.
Já quanto aos colegas, basicamente pessoas com as quais se tem afinidade, mas não mais convívio. O seu melhor amigo do passado pode se tornar um colega e, sabe-se lá, um estranho familiar, se vocês perdem o contato por muito tempo.
Quanto ao apoio mútuo...o pior é a demagogia dos que te elogiam e exaltam e, no momento da dor, esquecem de ti.
Já obtive ajuda de gente que não falava comigo há tempos, mas me socorreu em momentos de necessidade. Muito recentemente, uma pessoa que me achava admirável sequer ligou quando precisei. Essas coisas mostram que, assim como o ser humano, essas classificações são complexas.
No mais, dizem por aí que amor e apoio incondicionais, só dos teus pais: é bem possível que isso seja verdade. Familiares que não moram sob o mesmo teto e que pouco convivem também só costumam ser bonitos na fotografia. Há exceções: experimentei o oposto com meu irmão no Natal passado. Ah, não posso esquecer do primo Ivaldí: este sim é uma grande exceção.
No mais, aprendi a confiar e contar sempre apenas comigo, pois o ser humano pode ser fraco e antagônico e meus pais, estes que sempre estiveram lá, não ficarão aqui para sempre. Parafraseando o velho Valmar, frase dita há uns quatro anos:
"Marcelo, quando sua mãe morrer você terá que ser muito você."
É, meu velho. Sua frase é de uma pertinência assustadoramente concreta quando a necessidade se aproxima.
E quantas foram as vezes em que deixei alguém na mão? Algumas, imagino. Outras, pois não as lembro. Foda-se, espécie amaldiçoada.
"This is about us, this is our last dance.
This is ourselves under pressure"
- Queen
O que é um amigo? Quando ele se torna um colega?
Então, eu acreditava que amigos seriam aquelas pessoas com as quais tivéssemos contato com um mínimo de frequência e que, por afinidade, nos quisessem por perto. Disto, laços e suporte mútuo derivariam.
Já quanto aos colegas, basicamente pessoas com as quais se tem afinidade, mas não mais convívio. O seu melhor amigo do passado pode se tornar um colega e, sabe-se lá, um estranho familiar, se vocês perdem o contato por muito tempo.
Quanto ao apoio mútuo...o pior é a demagogia dos que te elogiam e exaltam e, no momento da dor, esquecem de ti.
Já obtive ajuda de gente que não falava comigo há tempos, mas me socorreu em momentos de necessidade. Muito recentemente, uma pessoa que me achava admirável sequer ligou quando precisei. Essas coisas mostram que, assim como o ser humano, essas classificações são complexas.
No mais, dizem por aí que amor e apoio incondicionais, só dos teus pais: é bem possível que isso seja verdade. Familiares que não moram sob o mesmo teto e que pouco convivem também só costumam ser bonitos na fotografia. Há exceções: experimentei o oposto com meu irmão no Natal passado. Ah, não posso esquecer do primo Ivaldí: este sim é uma grande exceção.
No mais, aprendi a confiar e contar sempre apenas comigo, pois o ser humano pode ser fraco e antagônico e meus pais, estes que sempre estiveram lá, não ficarão aqui para sempre. Parafraseando o velho Valmar, frase dita há uns quatro anos:
"Marcelo, quando sua mãe morrer você terá que ser muito você."
É, meu velho. Sua frase é de uma pertinência assustadoramente concreta quando a necessidade se aproxima.
E quantas foram as vezes em que deixei alguém na mão? Algumas, imagino. Outras, pois não as lembro. Foda-se, espécie amaldiçoada.
"This is about us, this is our last dance.
This is ourselves under pressure"
- Queen
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