-João Martins
"You have heard that it was said, 'An eye for an eye, and a tooth for a tooth.' But I tell you, do not resist an evil person. If someone strikes you on the right cheek, turn to him the other also"
"But I tell you who hear me: Love your enemies, do good to those who hate you, bless those who curse you, pray for those who mistreat you. If someone strikes you on one cheek, turn to him the other also. If someone takes your cloak, do not stop him from taking your tunic. Give to everyone who asks you, and if anyone takes what belongs to you, do not demand it back. Do to others as you would have them do to you."
- Yeshua of Nazareth
E dizem os escritos há muito considerados apócrifos e malditos, perdidos por séculos nas areias de um deserto sem nome, que as palavras acima ditas eram as de maior apelo e peso de tudo que foi dito e feito durante o tempo daquele que disseram ser filhos dos céus. Disse até, certo filósofo, que este imperativo moral criou um peso terrível sobre a humanidade e serviu de anátema para as barbáries posteriores.
E aí eu penso: como é difícil querer transformar algo negativo em algo positivo. Se me calo, aquiesço. Se brigo, acrescento mais negatividade. Dou a outra face, raramente com sucesso, na espera de que este seja o tão famigerado e salvador meio-termo. Não sei, pouco sei nesta vida, por mais que meu discurso possa aparentar o exato contrário.
O que fazer, Marcelo? Desistir? É isso? Sucumbir ante as dificuldades, sair pela porta dos fundos? É essa a atitude que homem que propôs-se ser grande deve ter? Brigar, maltratar, usar da força para abrir os olhos dos outros? É assim? Não posso conquistar qualquer grandeza ao esmagar os que estão ao meu redor pois, se eu o fizesse, não precisaria crescer um centímetro para sentir-me grande.
Mas como pode ser difícil, como. Tantas vezes foi, mas hoje, pontualmente, não. Ainda assim, temo o não poder viver de exceções. Porém, como diria uma velha carta de Magic: the Gathering:
"A ira é fugaz, o remorso, eterno."
Eu não sinto remorso, pois não fui colérico. Ainda assim, não alcancei o objetivo. Dizem que o amor é paciente e esperançoso.
Eu penso...quão? Serei capaz de ter as propriedades que o amor possui?
Será que ela aspira tanto a grandeza que deixou de olhar para o chão e ver a beleza das flores, dos insetos passeando, das pequenas e irrelevantes coisas? Que grandeza será esta? Frágil, osteopórica, talvez?
Não sei, nada sei.
E aí eu penso: como é difícil querer transformar algo negativo em algo positivo. Se me calo, aquiesço. Se brigo, acrescento mais negatividade. Dou a outra face, raramente com sucesso, na espera de que este seja o tão famigerado e salvador meio-termo. Não sei, pouco sei nesta vida, por mais que meu discurso possa aparentar o exato contrário.
O que fazer, Marcelo? Desistir? É isso? Sucumbir ante as dificuldades, sair pela porta dos fundos? É essa a atitude que homem que propôs-se ser grande deve ter? Brigar, maltratar, usar da força para abrir os olhos dos outros? É assim? Não posso conquistar qualquer grandeza ao esmagar os que estão ao meu redor pois, se eu o fizesse, não precisaria crescer um centímetro para sentir-me grande.
Mas como pode ser difícil, como. Tantas vezes foi, mas hoje, pontualmente, não. Ainda assim, temo o não poder viver de exceções. Porém, como diria uma velha carta de Magic: the Gathering:
"A ira é fugaz, o remorso, eterno."
Eu não sinto remorso, pois não fui colérico. Ainda assim, não alcancei o objetivo. Dizem que o amor é paciente e esperançoso.
Eu penso...quão? Serei capaz de ter as propriedades que o amor possui?
Será que ela aspira tanto a grandeza que deixou de olhar para o chão e ver a beleza das flores, dos insetos passeando, das pequenas e irrelevantes coisas? Que grandeza será esta? Frágil, osteopórica, talvez?
Não sei, nada sei.
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