Rogério Oliveira de Oliveira, também conhecido como Rogério Flausino, também sabia: um dia feliz às vezes é muito raro.
Poesias felizes também.
SingularidadePoesias felizes também.
Ainda estou descrente
Você me desarmou totalmente
Eu que pensava que te conhecia
Fiquei com cara de bobo ao ouvir
Uma frase que não sabia
E toda essa poesia
Não resume o meu espanto
Não sei se sorrio ou canto
A felicidade se esconde
Tanto, que às vezes nem sei onde
Mas aí ela aparece
E quando vem, é forte
Não se esquece
Ela se mostra em uma frase
No final de outra fase
Em uma camisa velha
Uma foto amarelada
Ela não tem idade
Habita todos os tempos
Mas é seleta nos momentos
Se faz presente quando quer
Hoje, na forma de mulher
Que você encarna
E quando quer, me desarma
Me deixando atordoado
Quase desconcertado
Para quem não tinha conserto
Já é um bom começo
Felicidade é assim
Insiste em ter fim
Para voltar sem avisar
E o tempo a disparar
Suas incógnitas precisas
Que me deixam drogado
Quase abestalhado
Pois já vivi muito
E ainda me surpreendo
Mas o que não entendo
É porque demorou tanto
Para te achar neste mundo
Procurei do raso ao profundo
E agora que nos achamos
Vamos viver o que há para nós
E, quando estivermos a sós
Não apague a luz
Pois seu sorriso me seduz
E tenho medo do escuro, também
Além disto, só o além
Que alguns nos prometeram
Como não vou pagar para ver
Vamos viver, vamos viver
Um comentário:
(k) (})
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