sábado, 26 de abril de 2008

O Trabalho

Bem, sabe-se pontualmente que a tecnologia tem como objetivos fundamentais a diminuição do trabalho (energia gasta) para o alcançe do objetivo e para a possibilitação de coisas que antes não eram possíveis. O tema que abordo hoje é o perigo de se querer ter trabalho de menos...

Isso, inclusive, é uma constante no dia de hoje.

O problema começa quando queremos ter menos trabalho em coisas que exigem trabalho. Daí temos os relacionamentos efêmeros, os velhos abandonados em asilos, a crença de que os grandes problemas do mundo são insolucionáveis, a idéia de que a corrupção está impregnada demais para se resolver e todo o derrotismo que possa advir da pornochanchada mental de quem escreve, lê, comenta e pensa.

Leitores, é claro que se até a água corre pelo caminho mais fácil até o mar, não é justo que nós tentemos ficar escalando muros a vida inteira. Porém, é necessário não deixar que essa acomodação frutífera e positiva não se transforme no monstro da indolência, desistência, efemeridade, descartabilidade e obesidade, como no caso dos E.U.A.

Isso sem falar no consumismo sem limites e na insatisfação eterna que gera a necessidade constante de se ter um novo jogo, um quadrinho, um novo console, mais moderno, mais rápido, mais forte, mais mais e mais e mais, mais, mais....

Jesus, estamos tornando as pessoas descartáveis também. Deve ser consequência do crescimento populacional e da diminuição do valor individual frente a coletividade à medida que a população aumenta. Seria bom se a analogia fosse mais contida. Quando é positiva, tudo bem, mas, quando é negativa, oh no.

Será que nosso futuro é Cyberpunk? Mega Corporações malvadas, cidades super lotadas e pessoas valendo menos que nada? Lembrando que hoje já matamos por um par de tênis ou ainda menos.

Argh.

Um comentário:

Beto disse...

rehh bori
dei valo a esse post...

principalmente no final....descreve tudo

ARGH!