sábado, 13 de setembro de 2008

Sono²

Sono poético da madrugada em dose dupla para os meus leitores não existentes!

Este é da talentosa Mariana Zulianoli, que só pode escrevê-lo porque o mundo não acabou, ainda.
(Ou não?)


Sono


Cadê o sono?
Se toda esta obnubilação me conforta
Abre-te porta do meu sono também!
Mas que estado de consciência é este que me tem?
Me toma, mas não me convém!
Ora, Quero ter sono também!





E é Hora...


Ora, Ora!


...lá se vão os “tics”...
e os tecos daqui não esmorecem um vintém!
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Agora, segue o meu. Feito em mesma madrugada mas em horário diferente.


Sono


Eu tenho sono
Por ficar acordado até tarde
Falando um monte de coisas pela metade
Por já não estar pensando direito

Eu tenho sono

E caso não o tivesse
Talvez fosse mais perfeito
Fizesse as coisas direito
Não trocasse predicado e sujeito

Eu tenho sono

Mas tem gente por aí que não tem
Gente que eu não sei de onde vem
E nem o sono sabe também
Mas que sei que é alguém

Que também tem sono

Já que, se não tivesse
Estaria a parte do que somos
Longe demais do nosso sono
Que tarda, mas entorpece
Nos tornando todos iguais

Eu tenho sono

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