Eu imagino que este mundo esteja entregue ao Mal, a Satanás, aos espectros, espíritos negativos ou qualquer coisa que represente o que não preste em cada cultura ou mitologia. Eu não gosto disso, também não gosto do que vejo. Não gosto de não saber se o que vejo é o que há ou se é o que quero ver.
É um mundo imperfeito e descrever as imperfeições é redundante visto que cada um de vocês pode vê-las, segundo sua ótica e suas limitações. O mesmo se aplica para as coisas boas.
Qual é a questão?
A questão é a...bem, imperfeição. Esmiunçar todas as suas derivações, cada bolada na cabeça, troco errado, esgoto a céu aberto ou juro extorsivo não é necessário, já sabemos. Imperfeição é algo bonito, até desejável, por sua idéia de equilíbrio. Ainda assim, todo mundo adora-a quando aplicada ao discurso.
Quando é nosso pé pisando no prego, a coisa muda um pouco. Meu pé está pisando em vários, apesar das coisas maravilhosas que me acontecem. Há uma certa sensação de impotência, aliás, deveria eu agir, se pudesse? O mal não é desejável por promover certo equilíbrio e para que possamos, ao menos, saber o que é bom?
Não sei, sei de tão pouco....
Racionalizações à parte, acredito no que é bom e detesto ver minha gente infeliz, pois não sou brasileiro, branco ou ainda classe média. Sou quase tudo que o ser humano já produziu neste mundo, tudo isto também me é. Justamente por isso, sou grão de areia e pleno, ao mesmo tempo.
Humano.
Em toda e qualquer situação, eu também quero tudo "para cima".
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