domingo, 27 de junho de 2010

Mesa de Bar

Não que eu frequente estes ambientes com assiduidade: aliás, raras são as oportunidades em que vou aos tais barezinhos. NERD style, that is. De qualquer maneira, fica aqui uma poesia feita, literalmente, em uma mesa de bar. Era quase meia-noite e fui desafiado a compor sob pressão. Nem ficou tão ruim, dadas as condições. Lembrando que essa versão é modificada e melhorada em relação à original, mas a boa parte do conteúdo está inalterado.

Nada pode ser mais cult (:P) do que escrever poesias em guardanapos.


Para o Prozac e Além!


Não sou homem de uma estrofe
Pouco tenho a provar
Não tenho namorada ou bofe
E vivo a divagar

Para os iludidos, o consolo
De que há espaço para o dolo
Até em um inocente olhar
Mas, como nada posso provar

Cabe ao mundo dizer
Se o melhor é sofrer
Ou esquecer e brindar
Nisso não quero opinar

Nada posso dizer
Silencio no sorriso do passado
E nem um ônibus lotado
Desvia meu pensamento
Sinto a presença dela
A cada lugar e momento









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