sábado, 15 de novembro de 2008

Análise

Sobre isso, pensei ontem.

Sempre costumei agregar mais simbolismo para as coisas pouco possíveis. Ontem, deduzia: a vida é mesmo um milagre. Tantas, tantas possibilidades para que fôssemos qualquer outro, de qualquer jeito e em qualquer lugar do planeta Terra, até mesmo em outros planetas. Mas não, somos quem somos nestes exatos momento e local.

Isso pode até não significar muito visto que, caso não o fôssemos, o seríamos em outras circunstâncias de corpo, tempo  e espaço. Ou seja: caso eu não fosse Marcelo, eu poderia ser Pierre na França de 1812. 

O milagre, para mim, está nos encontros e fatos aparentemente pouco prováveis. Além de todas as incertezas que confluíram para quem fôssemos quem fôssemos, às vezes, há a confluência para que nos encontremos de maneiras pouco possíveis, sob uma ótica dos que acreditam no acaso.

Vocês já pararam para pensar no milagre que será quando vocês esbarrarem com alguém importante na rua, da próxima vez em que acontecer? Algo assim, pouco provável?

Você é o milagre
Eu também
O "nós" que foi criado à partir do nosso esbarrão na estrada da vida também o é

A vida é mesmo algo a ser preservado, no?

P.S. Lembrando que eu poderia ter nascido um hamster ou tatu. Tatu-bola, daqueles que poderia sair girando para andar por aí...mentira, Tatus-bola não são como o Sonic.
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Fugindo um pouco da temática, foi um início de manhã bem difícil. Início difícil...legal, mas não quero fazer rima alguma. Daí, depois das constatações, fui dormir novamente. Acordei com minha mãe me dizendo que havia um misto-quente e perguntando se eu queria algo para beber.

O cheiro do café e do sanduíche me lembraram novamente do óbvio: atos são muito mais importantes que palavras. Palavras sem atos causam desconfiança, dúvida. Atos sem palavras mostram, eles são auto-explicativos.

A solução está no atos.

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