quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Assim

Quando eu enfraqueço, quando eu vejo a distância, a atividade e o resultado invisível, eu olho para o meu dedo anelar esquerdo. 

O dedo anelar esquerdo tem uma simbologia para nós ocidentais, uma simbologia que muitas vezes é denegrida, deturpada, mas ainda assim uma simbologia feliz. Uma simbologia de esperança. O dedo anelar é uma música, um cântico. Não pode durar para sempre, mas pode ser lindo enquanto está sendo cantado. 

Quando eu esmoreço, eu vejo o cordão barato em meu dedo, então me sinto confortado. Ele não é caro, não é feito de material nobre, não creio que será muito durável, não mais que uma fita do senhor do bomfim. Ainda assim, tem um simbolismo fantástico para mim. Foi um presente que me foi dado, um presente recente. Algo que ninguém deste mundo tirará, pois não foi prometido por alguém daqui.

Assim como foi feita a aliança e a promessa para abraão e toda a sua semente, a mim foi feita a promessa. Assim senti, assim será.

Este cordão, este laço, este anel e símbolo, é materialização de fé, lembrando que ela é diferente de crença, fé no futuro.

Porque, como não me canso de repetir, cada minuto que passa é um minuto a menos, estou um minuto mais próximo.

Assim senti, assim será.


P.S. Quando eu tiver dinheiro, o substituirei por algo mais durável. Confesso que quero evitar os metais nobres, gosto de coisas mais orgânicas. Ainda assim, vamos ver, isso é coisa futura. Por enquanto, vou me preocupar em trabalhar para conseguir o talvez dinheiro para o talvez futuro anel de material talvez orgânico. Apenas pensamentos de ordem prática...preto é uma cor legal. Eu gosto do preto e quem eu gosto gosta também. Preto aqui, preto acolá.


3 comentários:

Anônimo disse...

"...Lucas, você não tem culpa por não gostar dela, Mariana não tem culpa por não gostar de mim."


engraçado, por isso que Lucas não queria que eu visse seu blog, olha o que acabei encontrado... será que eu estava armando ou mentindo, ou você Marcelo??

:/

Bierk disse...

E eu pensando que a Juliana que você estimava finalmente era uma mulher que não precisava de desculpas pra se afastar. Quantos anos você tem, senhorita? 15? Decepcionante ver que o Marcelo é obrigado a lidar com mulheres fracas assim.

Anônimo disse...

Meu Deus...