domingo, 12 de outubro de 2008

The end days are upon us!


A intimidade é um processo de dor, sorrisos, silêncio e paciência.
Alegria.
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No universo fictício do Warhammer Fantasy, há o Caos. Ele representa todo o tipo de maldade encarnada em um símbolo maniqueísta e bobo, dos que são maus for the sake of it, nothing else. Assim, há o Caos.

Em determinado momento, recebeu-se notícia de que um líder bárbaro do Norte havia unido as tribos de Saqueadores e cultistas dos deuses profanos e da imundície e que seu exército ia além da capacidade de contagem. Estes, aproveitando-se que milhares de Orcs também marchavam para o centro do Império, desceram continente adentro em direção do Templo de Ulric, aonde brilha a chama que, dizem, se apagada, levará ao fim do mundo.

Presságios indicaram a reunião de tamanha ameaça a existência do que é mínimamente ordeiro. Animais nascendo com duas cabeças, fetos abortados e deformados, vilarejos atacados por criaturas que surgiam do nada e para lá voltavam, profetas e divinadores em transes que mostravam apenas dor e sofrimento, um cometa de ducas caldas, símbolo do Deus guerreiro Sigmar, pairava sobre os céus do Império.

Acreditava-se que este cometa traria a punição do Deus Sigmar pela indolência de seus súditos, como fora feito seiscentos anos antes. A punição era a guerra e a morte e o arauto deste flagelo chamava-se Archaon. Ele ficou conhecido pelos habitantes do Império como o Senhor do Fim dos Tempos.

Archaon marchava, e com ele, incontáveis outros.

Em uma vila perdida no meio de uma floresta, dezenas de Homens-Besta, em suas mutações e sanguinolência, atacaram os moradores. As criaturas meio homem e meio bode assassinavam sem remorso até que, no meio da confusão, o filho de um ferreiro, em desespero, pegou dois martelos da forja de seu pai e partiu para cima deles. 

Quase sozinho, expulsou o bando invasor e matou várias das criaturas, mesmo sem instrução formal e com armas improvisadas. Um monge-guerreiro do império que passava pelo local, ao ver a maneira como o jovem lutava, ficou perplexo. Havia nele uma aura sobrenatural que, aliada ao fato do mesmo possuir uma marca de nascença em forma de um cometa de duas caudas em seu peito, não deixava dúvidas: o jovem fora escolhido por Sigmar e manifestara-se.

Seu nome era Valten que, ainda no início, foi conhecido como Escolhido de Sigmar. Quando até mesmo o Rei viu-se obrigado a reconhecer sua dádiva, ele tornou-se conhecido como o Exaltado de Sigmar.

Assim, Valten liderou um exército de anões, humanos e elfos contra as forças da desordem.

Eles venceram.

Ao final, Archaon fugiu com o remanescente de suas legiões para o Norte e Valten, gravemente ferido, foi levado a um templo para restabelecer-se. Lá, agentes do Império o assassinaram secretamente para que, quando estivesse sadio, o povo não demandasse a saída do rei e a coroação de Sigmar reencarnado.

Nós realmente adoramos matar nossos ídolos.


Meus amigos falam de nuvens negras que se aproximam, do fim do grupo como o conhecemos, do medo do futuro, Andressa, que antes tinha respostas, hoje é só uma pergunta. Não há mais figuras de liderança ou de alento, estamos emocionalmente jogados a nossa sorte. Além disso, meu amor sofre e nada posso fazer, apenas calo e mantenho o celular ligado. Isso não resolve nada, talvez respostas resolvessem. Eu não tenho respostas para nenhuma grande questão de meus dias.

Valten, aonde você está?


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