quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Quando, como agora, sou exposto a quantidade absurda de informação, útil e inútil, que a internet dispõe, eu passo mal. Estou literalmente com uma agonia cerebral que é fruto do esforço para processar o que eu já tenho e a compreensão de que há muito mesmo para se aprender.

A outra agonia é: para que danado saber tanto, se mal lembro com clareza do que já aprendi?

Ver as frases de Brilho Eterno de uma Mente sem Lembrança também não ajuda.

Nossa, minha vida é surpreendentemente grande. Sempre foi, só precisava me lembrar disso.

No romance que deu origem ao filme de 1997, "Contato", a personagem de Jodie Foster, ao testemunhar o turbilhão de cores, grandeza e formas do centro da nossa galáxia, entra em um estado catatônico e começa a babar, completamente paralisada. O cérebro dela simplesmente não consegue processar a overdose de novas formas e padrões não humanos que ela vê. No filme, como sempre, ficou um espanto diminuído para não chocar o grande público. 

Me sinto assim, catatônico e babão.

O filme é muito bom, imagino como será o romance.

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