quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Nobre

Ainda há nobreza
Após tanta aspereza
Do que passou?

O que hoje sou
É a sombra ou efeito
De um mundo perfeito 
Que já acabou?

Não importa!
O fato é que
Meu coração é novo
E eu nem li o jornal

Vivendo entre a reminiscência e a paciência
De cultivar a quem se cativa
Existe um viajante à deriva
Oscilando entre fé e ciência!

Mas trago a boa nova
Que não está escrita muito menos é trova
Falando sobre o começo que veio do fim
E de tudo de bom e novo que há em mim

Sinto-me bem pois tenho alguém
E esse alguém é ser tão misterioso
Que se esconde dentro de mim
Esse ser sou eu
Que minto tanto



Um comentário:

Anônimo disse...

Gostei do cromatismo. Esta é muito boa.