sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Meia noite, noite inteira. Três, quatro, cinco da manhã.

Escrever de madrugada é como....

*Pensa*

*Coça a barba*

É como ter um orgasmo.

Você conhece o processo, percebe que está vindo e sempre, sempre é uma experiência diferente. O sono e o pandemônio sensorial do orgasmo tem em comum o sentir. Você sente muito sem se arrepender e deixa que aconteça.

Orgasmos páram sozinhos. O sono, só com descanso.

Ao escrever por essas horas, eu me sinto confortado pelo silêncio. Com uma fonte a menos de informação para processar, tudo flui melhor. Nessas horas, gostaria de morar em um local silencioso para poder aproveitar esta sensação durante o dia, período em que realmente deveria estar agindo. Infelizmente, meu apartamento não possui esta característica devido a sua localização.

O sono me impede de ser melhor.

Ainda assim, eu me faço ficar acordado. Só na madrugada eu posso me encontrar, em minhas atuais circunstâncias. Me busco, apesar do sono.

Eu quero ouvir mais as coisas práticas, às vezes, realmente me perco em meio às questões sensíveis e me vejo de botas em um baile de casamento.

Casamento contemporâneo, valhe salientar.

No mais, resta saber a razão de tudo isso, me sinto uma mentira, às vezes.

E meu maxilar parece um pouco deslocado para a direita desde hoje de manhã....praticidades, ao menos. Neuroses?

Não importa, amanhã é Sexta-feira. Sextas-feiras são um novo começo

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