segunda-feira, 26 de julho de 2010

Jim Raynor

Ao contrário de mim, James Raynor conseguiu, após 4 anos de amargura e álcool, tocando fogo em meio mundo, reverter o processo bio-genético que transformou Sarah Kerrigan na Rainha das Lâminas.

Ele a curou.

Tenho orgulho deste final. Ver Kerrigan morrer seria triste, ainda mais porque, afinal, o desenrolar da saga, através dos romances, revela que Raynor não ficou revoltado apenas como soldado, pela unidade de Kerrigan ter sido sacrificada voluntariamente para atrair os Zerg para Tarsonis.

A natureza de seu transtorno era também porque ele a amava.

E, no final, ele a leva embora, aceitando-a como ela agora é, mesmo sabendo que certos traços da hibridização parecem ser irreversíveis.

Ainda assim, foi o melhor que ele pôde fazer e, convenhamos, foi bem eficaz. A Rainha das Lâminas não existe mais.

Passei meses sem ter um nome para meu hamster. Agora, isso mudou; troquei o algodão de sua gaiola, dei-lhe comida e água frescas. Enquanto isso, batizava-o: será James Raynor.

Porque, se eu não consegui ajudar a Wilhelmina, alguém aqui tem que fazê-lo, nem que seja meu pequeno roedor quadrúpede.

Quase chorei ao ver a armadura C-400 do Raynor caminhando em direção ao horizonte, com Kerrigan nos braços. Isso que é sentimento: quando se gosta, você corre riscos, mata e morre, ri e chora, atravessa distâncias, por alguém.

É estar-se preso por vontade.

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